La Fiorentina, considerado patrimônio imaterial da capital carioca, está de portas fechadas.

Através da amiga, arquiteta Helena Galiza, tive oportunidade de conhecê-lo uma semana antes do fechamento, quando estive por lá em press trip pelo Vila Galé Rio. (Foto: Helena Galiza)

Segue há um mês de portas fechadas um dos restaurantes mais tradicionais do Rio de Janeiro, considerado patrimônio imaterial da cidade pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).

Situado no Leme, na zona sul carioca, o La Fiorentina trava uma batalha judicial para garantir seu funcionamento, em virtude de uma dívida milionária não quitada. Esta já é a terceira vez que o espaço é fechado, em 2020, em 2021 (mas, por conta da pandemia e reabre sob nova administração pela empresa DCL, de Delorme Lima), e agora, recebendo uma ordem de despejo.

(foto: Reprodução)

O La Fiorentina é um verdadeiro templo da cultura e boemia carioca, desde 1957. O local tem uma atmosfera fascinante, desde o atendimento recebido por garçons veteranos, cardápio e carta de vinhos sedutores e toda a história arraigada nas paredes pinceladas de autógrafos, quadros e diversas obras de arte…

Maître Assis (foto: Reprodução/Jota Prado)

Resistem os dois leões vigilantes logo em sua entrada. E na primeira mesa do La Fiorentina bem na calçada da Avenida Atlântica, Ary Barroso continua a contemplar a orla, quiçá, cantarolando um de seus versos: O amor vem quando a gente não espera.

https://www.instagram.com/restaurantelafiorentina/

 

 

 

(Da redação, por Vanessa Serra)

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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